Presidente entre 1910 e 1914, o marechal Hermes da Fonseca foi preso em julho de 1922, acusado de conspiração no levante militar conhecido como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Após 6 meses preso, ganhou um habeas corpus.
O próximo ex-presidente preso foi Washington Luis, que comandava o governo quando teve início a Revolução de 1930. Deposto, ele foi preso e conduzido ao Forte de Copacabana em 24 de outubro. Em 7 de novembro, o Governo Provisório estabeleceu seu banimento. No dia 20, partiu com sua família em o exílio para a Europa.
Já Arthur Bernardes, presidente entre 1922 e 1926, foi preso em 1932 em Minas Gerais por participar da revolução Constitucionalista. Depois foi mandado ao exílio.
Juscelino Kubitschek [1956-1961] foi preso em 13 de dezembro de 1968, quando foi levado por agentes do regime militar na noite da promulgação do Ato Institucional número 5. No momento em que foi preso, ele deixava uma cerimônia de formatura no Teatro Municipal do Rio. Juscelino passou alguns dias encarcerado e depois seguiu para prisão domiciliar até finalmente ser liberado em definitivo.