O bispo preso na Operação Caifás por desviar dinheiro dos fiéis, dom José Ronaldo Ribeiro, teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), na tarde desta quinta-feira (12/4). Ele está detido desde 19 de março, dia em que a Polícia Civil deflagrou a ação, e teve outros pedidos de liberdade recusado anteriormente pela Justiça goiana, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Inicialmente provisória, as prisões de dom Ronaldo e do juiz eclesiástico padre Tiago Wenceslau foram convertidas para preventiva no último dia 23. O Ministério Público de GO solicitou a mudança com o argumento de que os réus poderiam interferir nas investigações.
Acusados de envolvimento no esquema, quatro padres – Epitácio Cardozo Pereira, Mário Vieira de Brito, Moacyr Santana e Waldson José de Melo – e dois empresários, Pedro Henrique Costa Augusto e Antônio Rubens Ferreira, também tiveram a soltura negada pelo STJ.