O jovem, que estudou na escola pública desde a 1ª série do ensino fundamental, foi aceito em quatro universidades americanas. Leonardo já está estudando em Harvard, onde conseguiu uma bolsa integral. As outras três universidades são: Columbia, Tufts e Stanford.
A Universidade de Harvard é uma das mais prestigiadas do mundo, fundada em 1636. Por lá passaram nomes como Barack Obama, Al Gore, Bill Gates e John Kennedy.
Muita gente pode achar que para ser aceito em uma das universidades privadas mais prestigiadas do mundo, como Harvard, é necessário viver trancado só estudando.
Mas o garoto nascido em Presidente Médici, com pouco mais de 22 mil habitantes, não se acha um gênio e provou para si e para o mundo que não é preciso se isolar para conseguir.
“Eu sou uma pessoa comum. Eu gosto muito de ler e de estudar, mas eu também curto sair com meus amigos, jogar futebol e videogame, passar tempo com o meu irmão e com a minha família. O processo realmente é muito complicado, mas é muito mais relacionado à resiliência do que com genialidade. Muitas pessoas não conseguem mesmo sendo muito boas pois não persistem no processo. Outras não conseguem simplesmente por falta de sorte, explica o garoto.”
Outro fator que Leonardo afirma ter sido indispensável para o seu processo de admissão foi a humildade. Ele afirma que o processo de aprendizagem mostra às pessoas o quanto ela ainda tem a aprender e não o contrário.
“Quando você participa desses programas, dessas olimpíadas, é uma experiência que te torna muito mais humilde. Eu sei que eu vou sempre ter muita coisa a aprender e sempre terá alguém melhor que eu para ensinar alguma coisa diferente”, afirma.
Em 2015, com apenas 15 anos, Leonardo foi para a Universidade de Oxford. Lá fez um curso de Relações Internacionais e acumulou mais experiência.
Também em 2015, conquistou o primeiro lugar em um concurso de redação e foi indicado para representar o Brasil no 44º Concurso Internacional de Redação de Cartas da União Postal Universal (UPU), na Suécia.
Participar da maior gama de concursos possível também era uma forma de aprendizado.
Leonardo estudou a vida inteira em escolas públicas da cidade. Segundo a mãe, que é professora, Andreia da Silva Brito, a vida escolar do filho não tinha muita coisa de diferente dos outros estudantes.
“Ele tinha dúvidas, dificuldades, como qualquer outro aluno. Mas, o que eu percebi desde o início de diferente nele, é que sempre que ele sentava para fazer uma tarefa, ele não sentava para se livrar daquela obrigação, mas sim para realmente aprender”, conta a mãe.