22/12/2016 às 07h18min - Atualizada em 22/12/2016 às 07h18min

O que se vê nem sempre é. Um esquema que causou um prejuízo de R$ 150 milhões aos cofres do DF

O esquema durou anos

Blog do Sombra.

Há alguns anos, uma grupo de auditores fiscais e contadores do Distrito Federal foi descoberto e preso por uma operação desencadeada pela Polícia Civil, capitaneada pelo Departamento de Atividades Especiais. À frente, um delegado que ficou famoso e depois virou consultor de esquemas políticos, entre os quais aquele defenestrado pela Operação Caixa de Pandora.

 

O líder do bando, especializado em crimes tributários, foi condenado a mais de 50 anos de reclusão.

 

Eles aplicavam golpes durante auditagens em empresas que estavam em situação irregular com o Fisco.

 

O esquema durou anos e causou um prejuízo de R$ 150 milhões aos cofres do Distrito Federal.

 

Essa é a parte visível da história, com destaque para o brilhante trabalho da Polícia Civil do DF, considerada a mais preparada das PCs do Brasil em termos de investigação e aparato tecnológico.

 

O que ninguém sabe, talvez nem os investigadores da ponta, é que o bando foi desbaratado porque os operadores cresceram o olho no dinheiro sujo que estava sendo movimentado e começaram a podar a parte que cabia ao chefe do esquema.

 

Sentindo-se lesado, o chefe fez escapulir uma informação “sigilosa” para os órgãos fiscalizadores e esse documento foi parar nas mãos do delegado de combate ao crime organizado, cujo trabalho foi juntar as peças do quebra-cabeças e chegar aos executores e beneficiários dos crimes tributários. Menos no chefe maior.


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