pós um ano e meio de procura, a Polícia Civil, enfim, prendeu um homem acusado de matar um desafeto após uma briga de bar. Na última sexta-feira, Cássio Eduardo Ilha de Melo, 39, mais conhecido como Magnata, foi detido pelos integrantes da 21ª DP, unidade que investigava o caso. Além desse crime, ele vai responder por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, pois, no momento da prisão, portava grande quantidade de entorpecentes.
O homicídio do qual Magnata é acusado ocorreu entre 3h e 4h de 17 de setembro de 2016. O homem teria passado parte da noite e madrugada bebendo em um bar do Pistão Sul, em Taguatinga. A confusão iniciou quando um garçom do estabelecimento reclamou que Cássio estava utilizando drogas na mesa do bar e pediu que ele fizesse isso em outro lugar.
Como começou um bate-boca entre os dois, um amigo do garçom, Absair Rogério Correa, 44, interveio e pediu para que os dois parassem com a discussão. Porém, Cássio teria se enfurecido e dito que não era para ele se intrometer entre os dois homens.
Depois de algum tempo de briga, Absair resolveu ir embora, mas foi seguido por Cássio. Antes de sair do bar, o autor do homicídio pegou uma faca de serra de uma das mesas, foi atrás de Absair e, poucos metros depois, cravou a faca no lado direito do pescoço do homem. O criminoso fugiu e a vítima voltou, cambaleante e sangrando, para o bar. O delegado responsável pela investigação, Raimundo Vanderly, explica que as imagens do circuito de comércios e as testemunhas foram imprescindíveis para que o homem fosse preso.
Encontrado em hotel com a família
Como o acusado não tinha um endereço fixo, a PCDF teve dificuldades em cumprir a prisão. Porém, na última sexta, o 197, número para denúncias anônimas, recebeu uma informação decisiva.
Ele foi encontrado junto a família em um hotel, na região norte de Taguatinga. Com ele, a corporação encontrou cocaína e crack, um revólver calibre 38 com munição, dinheiro em espécie e uma lista com os compradores e valores.
O delegado Raimundo Vanderly reforça que é importante que a população siga denunciando.