O autor da ação é o deputado André Figueiredo (CE), candidato do partido ao posto desejado pelo demista. Ele alega que não há possibilidade de releeição ao comando das casas dentro da mesma legislatura. E ainda traça um paralelo com o atual momento político vivido pelo país.
Figueiredo lembra que, como o país está sendo governado por Michel Temer – que era vice-presidente – e o presidente da Câmara é o segundo na linha sucessória, não se pode “permitir que eleição de tamanha importância para o país seja realizada de forma contrária ao texto constitucional”.
Para mostrar que não existem empecilhos para a reeleição de Maia, o DEM encomendou dois novos pareceres jurídicos para reforçar a defesa da candidatura. O ex-ministro do STF Francisco Rezek e do advogado Cláudio Souza Neto, os novos pareceres sustentam, em linhas gerais, que a proibição não se aplica a Maia, pois ele foi eleito para um mandato-tampão.