17/05/2018 às 07h23min - Atualizada em 17/05/2018 às 07h23min

Preço da gasolina e polêmica sobre peça geram debates em plenário

Chico Vigilante (PT), após se solidarizar com servidores da carreira Gestão Fazendária e da Assistência Social, presente à galeria do plenário, criticou o governo federal pelo aumento constantes da gasolina e do gás de cozinha.

Comunicação Social - Câmara Legislativa
Foto: Silvio Abdon/Cldf

Aumento do preço dos combustíveis, a convocação de jovens para o programa Jovem Candango, a situação dos servidores integrantes da carreira Assistência Social, em greve há cerca de 60 dias e a apresentação do "Auto da Camisinha" em escolas do Distrito Federal foram alguns temas tratados pelos deputados distritais na sessão ordinária da Câmara Legislativa, nesta terça-feira (15).

O deputado Chico Vigilante (PT), após se solidarizar com servidores da carreira Gestão Fazendária e da Assistência Social, presente à galeria do plenário, criticou o governo federal pelo aumento constantes da gasolina e do gás de cozinha. "Há postos cobrando R$ 4,69 pelo litro", anunciou, culpando "o governo golpista de Michel Temer" pela situação. O parlamentar também disse que já se verificar uma volta ao passado, "pois as pessoas passaram a cozinhar no fogo à lenha".

Assunto tratado pela CPI da Pedofilia da CLDF, também nesta tarde, a peça teatral que trata de educação sexual, numa escola de Planaltina foi assunto dos distritais. O deputado Wasny de Roure (PT) contou que esteve no estabelecimento de ensino onde foi relatado "que apenas quatro famílias se manifestaram contrárias à apresentação". Segundo o parlamentar, o vídeo, divulgado em redes sociais, foi quem provocou polêmica. Ele sugeriu que o diálogo é o melhor caminho para abordar a questão.

O deputado Reginaldo Veras (PDT) observou que a peça vem sendo apresentada há cerca de 20 anos e já passou por 600 escolas, inclusive em outros países. "Não quero fazer a defesa sem conhecer a proposta. Vi apenas um fragmento. Mas, é importante levar em conta o contexto social e educacional, se o objetivo da apresentação é a educação sexual em uma área de grande vulnerabilidade", ponderou.

Mesmo diante desses argumentos, a deputada Sandra Faraj, relatora da CPI, usou adjetivos como "vulgar e pornográfico" para se referir à apresentação. O deputado Julio Cesar (PRB), também integrante da CPI, fez críticas à peça. Wellington Luiz (MDB) expressou descontentamento e Raimundo Ribeiro (PPS), mesmo considerando "o fato de não estarmos presentes propiciar alguma visão deturpada do fato", classificou o trabalho de "pedofilia, safadeza e fuleragem".

Jovem Candango – O deputado Agaciel Maia (PR) comemorou a inclusão de mais 1,4 mil estudantes de escolas públicas no Jovem Candango, programa de aprendizagem do qual é idealizador. "São jovens de 14 a 18 anos de idade de estabelecimentos localizados nas áreas mais pobre do Distrito Federal que estudam em um turno e no outro aprendem uma profissão, com carteira assinada", explicou. Somando estes, o projeto já atendeu 6,9 mil jovens. Contudo, na avaliação do parlamentar "os números ainda são tímidos". Segundo ele, em São Paulo, para onde a ideia foi levada e tem outro nome, o programa começou com 100 mil vagas.

Luzia de Paula (PSB) também se manifestou durante a sessão ordinária. A deputada fez uma saudação às famílias do DF e solidarizou "com as pessoas que vem sofrendo pela ausência de políticas públicas e que não podem vislumbrar dias melhores".


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