Uma brisa fria soprada de Brasília em direção à Serra da Mesa, na paradisíaca cidade goiana de Uruaçú, deixa cair sobre o teclado do computador uma informação tórrida: Paulo Octávio decidiu abandonar a vida pública.
Procurado, o empresário não retornou as mensagens. Mas, a serem verdadeiros os comentários, Paulo Octávio estaria alimentando, com esse gesto, sua alcunha de ex.
Logo ele, que já foi deputado, senador e vice-governador. E agora decidiu que é ex-candidato a qualquer cargo eletivo, seja majoritário ou proporcional.
Essa é a versão que chega por aqui. O raciocínio de P.O. é o de que, entre se aventurar em uma eleição perigosa, correndo o risco inclusive de prejudicar seus negócios, ou mergulhar no anonimato, pesou mais a segunda opção.Ex-preso (foi acusado de pagar propina para liberar habite-se de suas milionárias obras), Paulo Octávio teria confidenciado a amigos próximos seu maior temor: que sua vida pregressa venha à tona de novo.
A decisão de Paulo Octávio pegou muita gente de surpresa. Mesmo porque o empresário, apesar da sua fama de mau pagador, costuma dizer que, entre todos os candidatos, ele é o único em condições de tirar do próprio bolso o dinheiro necessário para entrar numa campanha.
Mas essa empáfia do ‘eu tenho, eu posso, eu quero’, afastou dele muitos marqueteiros políticos e profissionais de comunicação. A esse respeito, todos são unânimes em afirmar que a condição de ex que Paulo Octávio jamais deixará, é a de mau pagador.
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