16/07/2018 às 07h12min - Atualizada em 16/07/2018 às 07h12min

ALIANÇAS NACIONAIS MUDAM CENÁRIO DA CORRIDA AO BURITI

Notibras

O imbróglio criado com a ameaça de Jofran Frejat (PR) de não concorrer ao Palácio do Buriti (ao menos em uma aliança onde José Roberto Arruda e Tadeu Filippelli ditem as normas), vai ter novos lances à medida que se aproximam as convenções partidárias.

Em busca de alianças concretas, as Executivas dos paridos, a nível nacional, estão de olho no que acontece em Brasília. E tudo do que já foi dito e combinado pode ir para o ralo.

Expressões políticas afirmam que o importante é o Palácio do Planalto. E em nome desse objetivo, as coligações podem mudar.


Jair Bolsonaro (PSL) – Chances de atrair o PR. Vai levar, informalmente, dissidentes do MDB, PP, PRB e até PSDB. Em Brasília ele apoia o general Paulo Chagas (PRP), que começa a juntar casos de implosões pontuais.Uma olhada superficial no que se passa entre os presidenciáveis, indica que as conversas caminham na seguinte direção para os principais candidatos, segundo revela o jornal O Estado de S.Paulo:

Marina Silva (Rede) – Isolada, a ex-ministra do Meio Ambiente no primeiro governo Lula tenta atrair o Pros, comandado por Eliana Pedrosa. Se o acordo vingar, o deputado Chico Leite cai no colo da ex-distrital.

Ciro Gomes (PDT) – Tem a simpatia da maioria do PSB e tenta atrair o apoio de representantes do Centrão (em especial PP e PTB). Rodrigo Rollemberg deve garantir a ele um palanque em Brasília, mas quer levar Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa, a tira-colo.

Geraldo Alckmin (PSDB) – O tucano já fechou com com PSD, PTB e PPS. Pode levar o pacote do Centrão e também o Podemos. Cristovam Buarque e Rogério Rosso devem ir junto. Mas não devem apoiar Izalci Lucas ao Buriti.

Álvaro Dias (Podemos) – Conversa com o PSDB em torno de abrir mão da candidatura.

Henrique Meirelles (MDB) – Tenta atrair PRB e PTB.

PT – Os petistas insistem na candidatura de Lula que está preso e inelegível. Mas negociam com PSB e podem atrair Manuela D’ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos (Psol). É a maior salada a ser degustada. De repente um candidato de esquerda se viabiliza em Brasília.


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