19/07/2018 às 14h16min - Atualizada em 19/07/2018 às 14h16min

ÚLTIMA CHAMADA PARA FREJAT. SE RECUSAR, PODE DAR ROSSO

Notibras

Uma romaria de correligionários, simpatizantes e dirigentes de partidos (alguns deles com o rabinho do Diabo à mostra) foram à casa de Jofran Frejat (PR), ao longo deste quarta, 18. À noite, um grupo de supostos eleitores esboçou uma carreata lá pelas bandas da QL 8, no Lago Sul. Toda a movimentação tinha um objetivo único: demover o líder das pesquisas ao Palácio do Buriti da ideia de sair da disputa.

A todos que o procuraram, Frejat mostrou-se ainda em dúvida. Mas fez ver que a esperança (de ele voltar a ser candidato) é a última que morre. Pelo sim, pelo não, a aliança encabeça por Cristovam Buarque (PPS) e Rogério Rosso (PSD), mandou dizer que aguarda uma posição até as 14 horas desta quinta, 19. E de braços abertos para que Frejat encabece a chapa.

Até Izalci Lucas (PSDB), que anda redesenhando seu ninho para se instalar no Buriti a partir de janeiro, decidiu declinar da sua candidatura. Todos desse grupo querem Frejat. Mas se o médico bater pé e não aceitar o último convite, a via alternativa será comandada por Rogério Rosso.


“Às 14 horas (desta quinta) vamos escrever o último capítulo da novela. Será conhecida a chapa que representará nossa coligação nas eleições majoritárias. Nossa aliança está pronta para receber o Frejat, mas o tempo é curto. É agora ou nunca”, pontuou Rosso.“Frejat pode ser nosso cabeça de chapa. Basta dizer sim”, revelou o presidente regional do PSD a Notibras. Além do seu partido e do PPS de Cristovam, o grupo tem em suas fileiras os tucanos de Izalci, o PSC e o PRB. Todos estiveram reunidos durante a tarde em busca de uma saída.

Mas, caso Frejat queira se juntar ao grupo, deve deixar os ‘diabos’ para trás, revelou Rosso. O deputado não cita nomes, mas a pedra no sapato de Frejat parece ser José Roberto Arruda (PR) e Tadeu Filippelli (MDB). Os ponteiros do relógio estão correndo. Se Frejat vai aceitar o convite, só o tempo dirá. “Ele pode estar conosco num projeto para resgatar Brasília, mas sem os problemas que ele apontou como justificativa da sua desistência”, enfatizou Rosso.


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