19/07/2018 às 14h20min - Atualizada em 19/07/2018 às 14h20min

Justiça transfere Luiz Estevão e Geddel para área de segurança máxima

Mudança foi determinada pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), para garantir a segurança pessoal dos detentos DISTRITO FEDERAL

Metrópoles

Por decisão da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), o ex-senador Luiz Estevão, o ex-ministro Geddel Vieira e o deputado federal Márcio Junqueira foram transferidos, nesta quinta-feira (19/7), do Centro de Detenção Provisória (CDP) para uma ala especial instalada na unidade de segurança máxima do Complexo Penitenciário da Papuda.

A rotina dos detentos será mantida e eles ficarão em celas individuais no Presídio do DF (PDF 1). A medida foi adotada para garantir a segurança pessoal dos detentos.

A juíza decidiu acabar com as alas de vulneráveis do CDP, que serão ocupadas apenas por presos maiores de 70 anos.

Uma nova área foi preparada dentro da Papuda para receber aqueles que estavam na ala de vulneráveis. Eles ficarão separados dos demais presos do PDF1.

 

Segundo a decisão, a mudança é decorrência da Operação Bastilha, realizada em 17 de junho, realizada pela Polícia Civil do DF, após denúncias de que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), presos da Papuda, planejavam executar magistrados do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), delegados, agentes de atividades penitenciárias e diretores do sistema prisional.

Durante essa investigação, uma testemunha disse ao final de seu depoimento à polícia ter ouvido comentários “que o ex-senador possuía diversas regalias na cadeia, como telefone, geladeira, fogão e enorme quantidade de dinheiro”.

Durante a batida, com efetivo de 35 policiais civis, agentes e delegados recolheram cinco pendrives, documentos, uma tesoura, uma barra de chocolate e cereais. Após a ação, a existência do esquema para execução de autoridades foi descartada pela polícia.


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