04/08/2018 às 17h57min - Atualizada em 04/08/2018 às 17h57min

Rosso, oficializado candidato ao GDF, promete reajuste para Segurança

Metrópoles

Com o estádio do Serejinho, em Taguatinga, lotado na manhã deste sábado (4/8), o deputado federal Rogério Rosso (PSD) foi aclamado candidato ao GDF pelos próprios correligionários. O parlamentar aproveitou a ocasião para fazer promessas de campanha. Uma das primeiras medidas em um eventual governo, garantiu, será o reajuste do salário das forças de Segurança do Distrito Federal. “Enviaremos uma carta ao Planalto solicitando essa questão”, afirmou.

Tendo como vice um nome do PRB, partido evangélico, o pessedista prometeu, ainda, que não vai derrubar igrejas. Conforme garantiu Rosso, em sua gestão nenhum secretário vai ficar despachando de gabinete: “Nosso governo estará nas ruas”.

 presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, participou do evento em apoio ao parlamentar. Em convenção partidária realizada pelas duas legendas que formam a cabeça de chapa da coligação, o nome do pastor Egmar Tavares (PRB) foi confirmado como candidato a vice. “Caberá a cada um de nós mostrar a Brasília que o melhor governador se chama Rogério Rosso. Estamos convencidos de que a cidade precisa de uma pessoa íntegra e digna”, disse o dirigente do PSD.

 

Com a formalização da aliança, Rosso terá ao seu lado PPS, Solidariedade, Podemos, PSC e PRB. Das chapas oficializadas, a encabeçada pelo deputado federal tem até agora um dos maiores tempos de televisão no horário eleitoral gratuito, um importante trunfo em cenário indefinido e com grandes partidos pulverizados em diversas composições.

Alfinetadas
O discurso de Rosso atingiu em cheio a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB). Apesar de a vice-governadoria estar nas mãos de Renato Santana (PSD), a legenda rachou, em novembro do ano passado, com o chefe do Executivo local e passou para a oposição.

Os policiais civis cobram de Rollemberg a equiparação dos salários da categoria com os da Polícia Federal. No entanto, o titular do Buriti alega não ter caixa suficiente para fazer o reajuste. As derrubadas de igrejas promovidas, em 2017, pela Agefis, também geraram reações contrárias ao governador, principalmente de lideranças religiosas, como o deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP).

Como mestre de cerimônias da convenção, Santana convocou as lideranças políticas a fazerem uso da palavra. Entre uma fala e outra, o vice-governador não perdeu a oportunidade de alfinetar o número um do GDF. “Hoje, estamos aqui para mostrar que tem muita gente querendo trabalhar, enquanto outros por aí, que têm oportunidade, não fazem nada por nossas cidades”, disparou Renato.

O deputado distrital Julio Cesar (PRB), aposta da Igreja Universal para a Câmara dos Deputados, seguiu no mesmo tom: “Temos andado pela cidade e tudo está caótico. Na campanha passada, Rollemberg prometeu e nada fez. Nós até tentamos, mas esse governador não dialoga com o povo nem com os partidos”.

Uma das forças da chapa é justamente a presença de importantes lideranças evangélicas da cidade no comando do PSC e do PRB. A temática, inclusive, fez parte dos discursos deste sábado (4). “Quero uma Brasília de oportunidades. É por isso que acredito em Rogério Rosso para governador, aquele que está no centro da vontade de Deus”, afirmou Wanderley Tavares, presidente do PRB e irmão do candidato a vice. “A nação cristã vai se unir neste projeto. Rogério será o nosso governador porque é um homem de Deus”, completou o pastor Egmar.

O senador Cristovam Buarque (PPS), candidato à reeleição, chegou ao local duas horas após o início do evento, para também manifestar apoio ao colega de coligação.

Convenções
Neste fim de semana, pelo menos 13 legendas se reúnem no Distrito Federal para realizar as convenções partidárias. As decisões tomadas durante os encontros trarão um pouco mais de clareza para o conturbado cenário político do DF. De acordo com as regras eleitorais, todas as siglas que pretendem concorrer a um cargo no mês de outubro precisam concluir, até este domingo (5), os eventos, obedecendo as normas estabelecidas em estatuto.

Depois das convenções, cada legenda precisa lavrar ata e lista de presença em livro aberto e rubricado pelo Tribunal Superior Eleitoral. O documento deve integrar os autos de registro de candidatura. No entanto, as chapas ainda podem sofrer alterações até 15 de agosto, quando termina definitivamente o prazo para homologação no TSE.

 


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