Escolhido candidato a vice na chapa do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o general Mourão (PRTB) declarou nesta segunda-feira (6), em um evento na Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, que o “caldinho cultural” do Brasil inclui a “indolência” dos povos indígenas e a “malandragem” dos negros africanos, e o vespeiro dos politicamente corretos ficou todo ouriçado.
Bando de hipócritas, partidário do politicamente correto, mas que age subliminarmente, na vida cotidiana, como seres superiores e sempre virando as costas para as classes menos favorecidas, sejam elas negras, brancas, indígenas ou alienígenas de países subdesenvolvidos.
Esses fariseus - constituídos de muitos políticos que posam de defensores dos direitos humanos, mas têm vida de burguês (capitalista), como Tarso Genro e outros calhordas - não têm coragem de olhar para os seus rabos sujos e estão sempre de plantão para reprochar ou denegrir a imagem daqueles que não usam de subterfúgios linguísticos para falar a verdade.
Vamos deixar de tanta falsidade crítica. Quem não conhece a indolência ou a malandragem de classes sociais, que só querem viver do assistencialismo ( político)? Claro que elas são vítimas do cabresto de políticos, que não querem perder o seu domínio para continuar a abiscoitar votos nas eleições.
Agora virou moda da farisaica corrente do politicamente correto: ninguém mais pode falar nada contra negros, homossexuais e outros que tais, porque acaba recebendo saraivada de chuva ácida, com pejorativos de racistas, homofóbicos, xenófobos etc. Ora, que Estado Democrático é este de limitação da liberdade de expressão do pensamento humano? A que ponto chegou: preconceito passou a ser qualquer posição diferente da sua.
Ninguém é obrigado a concordar com tudo. Assim como a imprensa livre representa a expressão da democracia, da mesma forma é a manifestação de qualquer cidadão.
Por timidez, vergonha ou simplesmente comodismo, muitas vezes achamos que não dizer a verdade é mais simples. Temos de falar sempre a verdade, mesmo que não agradem outrem. Se escrevermos ou falarmos algo um pouco incômodo, ou que contrarie o que pensam segmentos ou pessoas, isso irrita muita gente.
Tentam denegrir de todas as formas a candidatura do deputado Jair Bolsonaro. Agora a bola da vez é o seu vice, General Mourão, que não tem papas na língua.
Júlio César Cardoso