Até às 18h30, o TRE havia recebido o total de 1.157 registros de candidaturas. Além dos pretendentes ao Palácio do Buriti, 19 nomes vão concorrer às duas vagas para o Senado. De olho nas oito cadeiras de deputado federal do DF, 168 nomes estão no páreo. Já na corrida pelos 24 postos de deputado distrital, as coligações apresentaram 910 correntes. Os demais inscritos são os postulantes aos postos de vice-governador e os suplentes dos senadores.
O GDF será disputado pelo candidato à reeleição, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Eliana Pedrosa (Pros), Rogério Rosso (PSD), Ibaneis Rocha (MDB), Alberto Fraga (DEM), Júlio Miragaya (PT), Alexandre Guerra (Novo), Fátima Souza (PSOL), general Paulo Chagas (PRP), Renan Rosa (PCO) e Antônio Guillen (PSTU).
Conforme o jornalista Marcelo Chaves, colunista do Jornal de Brasília, antecipou ontem, em primeira mão, a filha do ex-governador Roriz, Jaqueline Roriz (PMN) confirmou a entrada na mãe no tabuleiro eleitoral para o Senado. ““Ela virá pela coligação da candidata ao GDF, Eliana Pedrosa”, afirmou Jaqueline.
Weslian substituirá um dos candidatos já registrados pela coligação. Junto com o neto, Joaquim Roriz Neto (Pros), candidato a deputado federal, a matriarca é uma das principais apostas de continuidade do rorizismo no jogo político de Brasília. A candidatura de Weslian é competitiva e tem potencial de agregar votos do campo liberal e conservador.
A reviravolta é mais um sintoma da instabilidade e imprevisibilidade do cenário eleitoral nestas eleições. Mas a incerteza maior ronda o Buriti. Nunca antes na história do DF, tantos candidatos disputaram o governo. O cenário pulverizado de candidaturas aponta para uma eleição dura de dois turnos. Ou seja, os candidatos vão brigar para continuar na corrida, mas também precisam construir as condições para continuar competitivos no 2º turno, seja por alianças, seja pela construção de uma campanha sem “teto” de eleitores.
As últimas candidaturas registradas foram de Eliana Pedrosa e Alberto Fraga, no final da tarde de ontem. A demora no registro das coligações foi objetivo de crítica do candidato Alexandre Guerra. “O registro de candidatura em cima da hora é um absurdo e um descaso com eleitor. As pessoas, ao invés de pensar em um plano para o DF, estão mais preocupadas com os seus próprios, com divisão de espaços.”, disparou. Guerra fez o registro da chapa na semana passada.