O problema é que o apoio público de Bolsonaro é dirigido ao general Paulo Chagas (PRP), desde o início de sua pré-candidatura. Na semana passada, em um encontro de lideranças de Chagas, Bolsonaro compareceu e mais um vídeo onde declara a situação local que recebe a sua simpatia foi difundido para encerrar a questão. Entre outras semelhanças, ambos são recordistas nas redes sociais e a comunicação deles é instantânea.
Fica patente que Fraga faz esforço para extrair algum benefício do ex-colega de Congresso Nacional, mas a manobra desastrada já é motivo de memes nas redes sociais. Indagado sobre o assunto, Chagas não quis comentar, já comentando: “Esse é um assunto encerrado. Minhas pautas têm hierarquia.”Os dois também não podem contar com muito espaço no horário político nas emissoras de rádio e televisão para divulgar seus projetos, em função dos tempos exíguos que receberam. O presidente regional do PRP, Adalberto Monteiro, afirma que está selada a união de Chagas e Bolsonaro há muito tempo. “É um apoio incondicional entre dois militares do Exército”, diz ele, lembrando que na vice-presidência da República na chapa de Bolsonaro há também um general, Hamilton Mourão (PRTB – que está coligado no DF com o PRP), “combativo e rígido em suas posições, que não quer ouvir falar de outro governador no Distrito Federal que não seja o general Paulo Chagas”.
Entenda quem quiser.