A assessoria da CLDF informou que foram feitos estudos sobre o impacto orçamentário do concurso nas contas da Casa, e que esse cenário foi constatado na pior das hipóteses, mas que nenhuma dessas possibilidades inviabilizaria o andamento do edital, que inclusive prevê que os cargos só serão providos se houver orçamento.
Em nota, a CLDF também destacou que o concurso não está suspenso, já que a decisão não foi apreciada pela Mesa Diretora.
"A Câmara Legislativa informa que o concurso público da Casa não está suspenso, uma vez que o memorando interno que levantou a possibilidade de suspensão cautelar do certame ainda não foi apreciado pela Mesa Diretora, que deve se reunir na próxima semana. Convém mencionar que o estudo realizado pelos técnicos da área orçamentária está em consonância com os limites impostos pela Lei da Responsabilidade Fiscal e não inviabiliza a realização do concurso da CLDF."
Não é a primeira vez que o concurso é alvo de polêmica. O edital foi publicado em agosto de 2017, mas o processo de escolha da banca organizadora, a Fundação Carlos Chagas (FCC), foi contestado pelo TCDF, que acabou suspendendo o contrato entre as partes devido a irregularidades. Somente em maio deste ano, em um novo processo de escolha, a FCC conseguiu ser selecionada novamente para organizar o certame e publicou o edital em 29 de maio.
O concurso oferece chances de nível médio e superior, com salários de R$ 10.650,18 a R$ 15.879,40. O edital, publicado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), oferece vaga para cargos de consultor legislativo, consultor técnico-legislativo, inspetor de polícia legislativa, procurador legislativo (advogado), técnico legislativo e agente de polícia legislativa. A primeira avaliação, a prova objetiva, está prevista para 15, 16 e 23 de setembro. Além disso, haverá também provas discursivas, avaliação de títulos, avaliação de conduta, avaliação psicológica, avaliação médica e curso de formação. Somente para o cargo de taquigrafo especialista é prevista a realização de prova prática.