O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) teve a agenda interrompida nesta quinta-feira (6/9) em Juiz de Fora (MG). Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o deputado federal sendo carregado por apoiadores após ser atingido na região do abdômen.
Nas imagens (assista abaixo), Bolsonaro aparece com as mãos na barriga. O fato foi confirmado pelos filhos do parlamentar nas redes sociais e também pela polícia local. Devido ao corte, o deputado federal precisou levar seis pontos na região atingida.
Candidato a senador pelo Rio de Janeiro e filho do presidenciável, Flávio Bolsonaro comentou o episódio. “Jair sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós”, escreveu.
No vídeo, é possível ver que o agressor é contido por populares logo depois de ele atingir o presidenciável. A Polícia Federal confirmou que deteve o homem e vai abrir inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato. Em nota, a PF informou que o parlamentar contava com a escolta de policiais federais quando foi atacado. A Polícia Militar do estado de Minas Gerais, por sua vez, relatou que o agressor Adélio Bispo de Oliveira já tinha passagem por lesão corporal.
Em suas agendas, Bolsonaro tem sido acompanhado por uma equipe da Polícia Federal. Por lei, candidatos à Presidência da República têm direito a escolta durante o período eleitoral. Em agenda no interior de São Paulo, ele chegou a utilizar colete à prova de balas. No momento do ataque, ele não estava utilizando o item de proteção.
O candidato está sendo operado neste momento na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG). A assessoria do hospital informou que ele deu entrada por volta das 15h40 com uma “lesão por material perfurocortante na região do abdômen”. Ele foi atendido na emergência, passou por um exame de ultrassonografia e agora está no centro cirúrgico, informou.
Presidenciáveis comentam ataque em Minas Gerais
Adversários de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial comentaram a agressão ao militar da reserva em Juiz de Fora. Para Guilherme Boulos (Psol), “violência não se justifica”. Representante do PSDB, Geraldo Alckmin falou em “ato deplorável”, enquanto o emedebista Henrique Meirelles afirmou que o Brasil precisa encontrar o “caminho da paz”. O petista Fernando Haddad (PT) desejou pronto restabelecimento a Bolsonaro.