25/09/2018 às 07h01min - Atualizada em 25/09/2018 às 07h01min

Jovem é baleado três vezes dentro de escola em São Sebastião

A vítima, de 17 anos, foi atingida por três tiros e socorrida pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros

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Um jovem de 17 anos foi baleado três vezes dentro da Escola Classe Vila Nova, em São Sebastião. O crime aconteceu na tarde desta segunda-feira (24/9), por volta das 12h40. Segundo informações preliminares, a discussão entre ele e os autores começou nas imediações do colégio. E, para fugir, ele entrou na instituição junto com pais e alunos que chegavam para o turno vespertino.  
 
A vítima correu para a copa do colégio e tentou fechar a porta. Contudo, não conseguiu e o autor disparou contra o jovem. Ele foi atingido duas vezes na mão e uma vez no peito, segundo o Centro de Comunicação Social da Polícia Militar. Essa última bala, na região do tórax, deixou o jovem em estado grave, com hemorragia abundante, como informou o capitão Ronaldo Reis, do Corpo de Bombeiros.
 
No socorro, um helicóptero de resgate foi utilizado para levar o rapaz ao Hospital de Base. Ainda não se sabe qual a motivação dos disparos, que vão ser investigados pela Polícia Civil. Mas a Polícia Militar informou que o crime pode ter sido um "acerto de contas". De acordo com a corporação, dois indivíduos armados efetuaram os tiros. A PM disse ainda que já conhece a identidade dos suspeitos e está a procura dos criminosos. 
 

Clima de terror

Segundo a vice-diretora da Vila Nova, Gizele Mendes, funcionários correram para proteger as crianças, que têm entre 4 e 11 anos. "Ocorreu em um horário em de grande fluxo de pais e alunos, pois é o momento da troca de horários. Quando entendemos o que acontecia, imediatamente tentamos proteger as crianças. Mas, infelizmente, algumas delas viram essa cena de violência", lamenta. 
 
"Os alunos ficaram muito abalados, mas os funcionários também, porque é uma situação de terror. O menino foi baleado em frente a trabalhadores da limpeza, quando tentava fugir. Todos estamos traumatizados, nunca havíamos presenciado uma situação como essa tão próxima de nós", afirma Graziele.

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