candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, está perdendo pontos – não apenas nas pesquisas como no campo religioso – para seu adversário Jair Bolsonaro, do PSL. Essa, ao menos, é a interpretação da jornalista Vera Magalhães, em nota publicada na coluna BR18, do jornal O Estado de S. Paulo.
Veja o que saiu neste sábado, 13:
Se já era eivada de mistificações políticas e sociais variadas, a campanha enveredou nos últimos dias para uma perigosa guerra religiosa. Fernando Haddad, depois de ir a uma missa e passar a evocar com mais frequência o passado religioso da família, disparou: “Sabe o que é o Bolsonaro? Ele é o casamento do neoliberalismo desalmado, representado pelo Paulo Guedes, […] com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo. Isso é o Bolsonaro”. No mesmo dia, bateu boca com uma eleitora dizendo que ela devia ser “ateia”.
Edir Macedo foi aliado do PT nos governos (e nas eleições) de Lula e Dilma Rousseff, não custa lembrar. Bolsonaro não deixou passar a chance e acusou o adversário de querer colocar católicos contra evangélicos, em mais uma forma de dividir o País. O saldo político, mais uma vez, é negativo para o petista