A CEB divulgou nota nesta quarta-feira, 17, mantendo os reajustes anunciados na véspera pela Aneel e suspensos logo em seguida, por determinação da própria Agência Nacional de Energia Elétrica. Os aumentos variam de 6,15% a 7,31% e vigoram a partir do dia 22.
A suspensaão – e depois aprovação – do aumento nas tarifas gerou polêmica, uma vez que, segundo a Aneeel, a CEB não poderia elevar seus preços ao consumidor por estar em débito com obrigações sociais.
Para a CEB, porém, a Agência cometeu um equívoco. A estatal de energia de Brasília não deve nada, segundo a nota que pode ser lida a seguir:
A CEB Distribuição já demonstrou seu adimplemento em relação às obrigações intrassetoriais, estando devidamente certificada para atender à deliberação na data estipulada.Em respeito às relações transparentes com nosso consumidor, comunicamos a deliberação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) por reajustar as tarifas de energia da CEB Distribuição (CEB-D) a partir de 22 de outubro, com efeito médio de 6,50%.
Lembramos que o Reajuste Tarifário Anual (RTA) é um dos mecanismos de atualização do valor da energia paga pelo consumidor, aplicado de acordo com fórmula prevista no contrato de concessão.
Ao calcular o reajuste, a ANEEL considera vários fatores não gerenciáveis pelas distribuidoras como o custo para aquisição de energia, os serviços de transmissão e os encargos setoriais.
Os consumidores com fornecimento em baixa tensão (residências e comércio de pequeno porte) terão reajuste de 6,15%; enquanto para os clientes conectados em alta tensão (indústrias e os grandes comércios), o aumento será de 7,31%.