O ex-senador cassado por corrupção e preso pelo mesmo motivo, vai continuar por um longo tempo na Papuda. Nesta sexta, 19, ele teve mais um pedido da Justiça para trabalhar e ter a pena – de quase 30 anos de cadeia – reduzida.
A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), avalia que o próprio presídio tem autonomia para definir como gerencia as vagas de trabalho interno – não cabendo interferência do Judiciário.
Marcelo Bessa, advogado do presidiário, acusa a direção da Papuda e a Justiça de abrir uma vaga para que Estevão possa trabalhar porque avaliam que o político é vulnerável e corre “risco de vida em função da situação pessoal e financeira”.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, na condição de “vulnerável”, ele só poderia trabalhar em três funções: faxina, entrega de refeições e reciclagem do alumínio das marmitas. Todos os postos nestes cargos, no entanto, estão preenchidos.
Luiz Estevão está lotado na Ala de Vulneráveis da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I), um dos blocos que compõem o Complexo da Papuda. Ele cumpre a pena de 26 anos de prisão em regime fechado.