A Polícia Federal voltou às ruas nesta sexta-feira, 9, em uma nova batalha contra a corrupção. Da JBS foram presos Joesley Batista, Demilton de Castro e Ricardo Saud. Um nome até então livre de suspeitas também está preso. É o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB). A operação investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
Também foram presos o deputado estadual João Magalhães (MG) e o deputado federal eleito Neri Geller (PP-MT). Ele foi ministro da Agricultura de março a dezembro de 2014, durante o mandato de Dilma. Braço da Lava Jato, a operação recebeu o nome de Capitu e se realiza em São Paulo, Minas, Paraná e Brasília.
No total, são 62 mandados de busca e apreensão. A operação é baseada na delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.
Em 2017, durante delação premiada à Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista revelou que atuou com o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Lúcio Funaro em esquema de corrupção no Ministério da Agricultura para favorecer as empresas
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