Nesta sexta-feira (16/11), o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) anunciou que julgará as contas referentes ao ano de 2017 do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), na próxima quinta-feira (22/11).
Embora o exercício de 2018 já esteja no final, é de praxe que a análise tenha mesmo este intervalo. Difícil, no entanto, é encontrar argumento que justifique o fato de até hoje as contas do último ano de governo de Agnelo Queiroz (PT), 2014, não terem sido ainda submetidas ao crivo dos conselheiros.
Entraremos em 2019 sem que a população do DF saiba se o então governador petista foi diligente a cargo da administração pública. Na análise, os conselheiros observam a licitude nas despesas com pessoal e com licitações, a execução do orçamento, o respeito aos cronogramas, a correção dos investimentos e os resultados por área de governo.
Segundo a assessoria do TCDF, a demora, neste caso, decorre da ausência de documentos na prestação de contas apresentada pela gestão de Agnelo. Entre os quais, balanços orçamentários e financeiros. O relator das contas de 2014 é o conselheiro Inácio Magalhães Filho.
Ainda de acordo com o Tribunal, uma das circunstâncias que tornam o último ano do exercício de um governo mais delicado são as vedações de contratos sem previsão de orçamento para a gestão em curso e as posteriores. Uma rotina que explica, mas não justifica a demora do julgamento.