O ex-presidente José Sarney, que transformou o estado do Maranhão em sinônimo de atraso e miséria, mesmo sem mandato continua dando as cartas em Brasília. Além de ter emplacado o filho Zequinha Sarney na Secretaria do Meio Ambiente, o ex-presidente acaba de emplacar o novo presidente da CEB, Wander Azevedo, que foi chefe de gestão Portuária das Docas de Santana no Amapá, além de ter sido administrador regional do Lago Sul. Azevedo é afilhado de batismo de Sarney.
Enquanto isso, uma silenciosa mas preocupante revolta teve início nos últimos dias entre os aliados de Ibaneis, que estão indignados com a “importação” de nomes de outros estados para ocupar cargos importantes no DF. No BRB, se esperava que a presidência fosse ocupada por um servidor de carreira, mas será ocupada por um vice-presidente da CEF. E acreditem: até agora Ibaneis não sentou com os deputados distritais de sua base, e até partidos, como o PSC, que abraçou desde o primeiro momento a candidatura do emedebista, não foi chamado para compor o novo governo, que pelo andar da carruagem, é definitivamente um velho disfarçado de novo sob a batuta de Filippelli. Basta ver os nomes dos escolhidos até aqui…
Alguém precisa lembrar ao novo governador do DF, que quem lutou, pediu votos, foi às ruas e votou nele, não aceita que paraquedistas venham agora para a cidade ocupar cargos importantes no GDF. Ibaneis está começando a mostrar que, em campanha era um discurso, mas agora, na prática é outro que atende principalmente os interesses de dois partidos: MDB (local e nacional) e o AVANTE. Deveriam valorizar nossa cidade e não prestigiar gente de fora que não tem compromisso nem conhece nossa cidade.
Alguns importantes aliados de Ibaneis durante a campanha tem sido barrados na sede da transição de governo no CICB, principalmente os coordenadores voluntários que deram o sangue por Ibaneis. Começou mal o governo do MDB, porque na transição já demonstra arrogância e falta de compromisso com aqueles que foram às ruas pedir votos para Ibaneis. Esse filme já vimos com Arruda, Agnelo e Rollemberg. Pelo visto, a equipe do MDB não está nem aí, mas quatro anos passam rapidamente.
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