Embora Ibaneis Rocha tenha feito a promessa, o poderoso chefe da Casa Civil do futuro governo do Distrito Federal Eumar Novacki, jogou no primeiro dia desta semana um balde de água fria na pretensão de centenas de pretendentes apressados  ao cargo de Administrador Regional. O porta-voz de Ibaneis afirmou que não há condições operacionais e nem técnicas  para a realização da eleição por meio de lista tríplice, e coloca dúvida  se dá ou não para fazer a escolha  ainda durante o primeiro ano do governo

Por Toni Duarte//RADAR-DF

Nunca uma promessa de campanha movimentou tanto as comunidades inseridas nas 31 regiões do DF, como a de realizar eleições para a escolha de administradores regionais.

Em 2014, Rodrigo Rollemberg prometeu ao povo realizar eleição direta para a ocupação do cargo, embora a lei orgânica do DF não permita tal medida.

No entanto, a “pegadinha” repetida nas “rodas de conversas” do socialista  foi decisiva para a vitória do atual governador. Uma vez no trono do Buriti,  Rollemberg fez cara de paisagem para o assunto. A promessa não cumprida contribuiu para a sua derrota nas eleições desse ano.

Na campanha eleitoral desse ano, o tema voltou aos debates e tornou-se uma das bandeiras empunhada pelo então candidato e agora futuro governador Ibaneis Rocha (MDB).

Desde o primeiro dia dos resultados das urnas, que consagrou Ibaneis Governador, iniciou-se uma corrida desenfreada na disputa pelo cargo de administrador Regional.

Na briga tem gente de todas as cores partidárias, com perfil e sem perfil técnico, pato, periquito, papagaio e até mesmo ex-deputados e ex-administradores do atual governo. Uma confusão dos diabos.

Os grupos de whatssapp, páginas no face book e no Instagram, com gravações de vídeos ou de áudio de alguém pedindo voto para administrador regional virou uma febre em busca do cargo.

Antes, o governador eleito chegou a dizer que escolheria os administradores interinos e que dentro de 90 dias seriam todos eles trocados pelos definitivos eleitos pelas comunidades.

No entanto na ultima sexta-feira (16), Ibaneis explicou que ele mesmo vai escolher quem vai administrar cada cidade, após conversar com todos os partidos e representantes das regiões.

Na tarde de segunda- feira (19/11), durante uma entrevista coletiva a imprensa, o futuro chefe da Casa Civil Eumar Novacki, declarou estar em duvidas se  há condições operacionais para a realização de eleições para a escolha de  administradores no primeiro ano do governo.

O porta-voz de Ibaneis disse: “Se não fizermos no primeiro ano,  faremos até o último”.