11/12/2018 às 19h49min - Atualizada em 11/12/2018 às 19h49min

Denúncias de abuso sexual contra João de Deus ultrapassam 450 casos

Somados, depoimentos recebidos pelos Ministérios Públicos de Goiás e de São Paulo chegam a 458 ocorrências até a tarde de terça (11/12)

METRÓPOLES

O número de mulheres que dizem ter sido abusadas sexualmente por João de Deus ultrapassou os 450 relatos. Um dia após o Ministério Público de Goiás (MPGO) criar uma força-tarefa para reunir os depoimentos, 206 vítimas contatam o que teriam passado nas mãos do líder espiritual.

Dos 206 relatos recebidos pela força-tarefa em Goiás até o momento, 156 foram feitos por meio do canal exclusivo criado para receber os depoimentos, o e-mail [email protected]. Outras 252 denunciaram o médium para o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Ainda não houve comunicação oficial entre os órgãos nos dois estados e pode haver duplicidade de casos.
 

O número de mulheres que dizem ter sido abusadas sexualmente por João de Deus ultrapassou os 450 relatos. Um dia após o Ministério Público de Goiás (MPGO) criar uma força-tarefa para reunir os depoimentos, 206 vítimas contatam o que teriam passado nas mãos do líder espiritual.

Dos 206 relatos recebidos pela força-tarefa em Goiás até o momento, 156 foram feitos por meio do canal exclusivo criado para receber os depoimentos, o e-mail [email protected]. Outras 252 denunciaram o médium para o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Ainda não houve comunicação oficial entre os órgãos nos dois estados e pode haver duplicidade de casos.
 

Além das estrangeiras, as vítimas se identificaram como moradoras de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que fez dois atendimentos nesta terça (11).

Todas as possíveis vítimas estão sendo orientadas a procurar o Ministério Público de seu estado, que ficará responsável pela coleta das provas. Em seguida, essas informações serão enviadas para a força-tarefa do MPGO, que conta com cinco promotores de Justiça e duas psicólogas.

Além do endereço de e-mail, as denúncias podem ser feitas pelos telefones (62) 3243-8051 e 3243-8052 ou presencialmente.