Exonerado com a repercussão do caso, ele virou alvo de investigações internas. Nesta quinta-feira (13/12), a comissão responsável pelo caso publicou edital no Diário Oficial da CLDF para intimar Cavalheiro, “que se acha em lugar incerto e não sabido”, para apresentar sua defesa.
Questionado pelas autoridades da força-tarefa, o então funcionário da CLDF assumiu devolver parte dos R$ 11,7 mil que recebia mensalmente para Iracema Portella. De acordo com o depoimento, o ex-servidor reconheceu entregar à parlamentar mais de R$ 7 mil da remuneração e guardar o restante a pedido da deputada.
Enquanto Cavalheiro ocupava a assessoria no Legislativo local, a mãe do distrital Cristiano Araújo, Maria de Lourdes Nogueira Araújo, estava nomeada como secretária particular da 2ª Vice-Presidência da Câmara dos Deputados, ocupada pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA) – do partido comandado por Nogueira. À época, o distrital negou qualquer tipo de relação entre os casos.
Procurado nesta quinta-feira (13/12), o ex-servidor não foi localizado pela reportagem. Também acionada, a Câmara Legislativa informou que não se manifesta sobre sindicâncias que correm sob sigilo.