22/12/2018 às 17h53min - Atualizada em 22/12/2018 às 17h53min
A VERDADE SOBRE A LIMINAR DE TÓFFOLI
(Por: Aílton Villanova, jornalista)
Por iniciativa própria, o ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), José Dias Tóffoli, não teria cassado a liminar do colega Marco Aurélio Mello que tiraria da cadeia o presidiário inácio lula e outros 200 presos condenados em segunda instância, ainda neste Natal.
TOFFOLI, foi instado pelo porta-voz de um colegiado de 15 generais, que se articularam, às pressas, por vídeo-conferencia (porque nem todos eles se achavam em Brasilia) para pressioná-lo no sentido da imediata cassação da liminar de Mello. Alegavam os generais que a sobredita medida, além de causar revolta popular, provocaria uma séria de distúrbios e badernas no País inteiro.
O PRESIDENTE do STF tentou resistir, argumentando que a suspensão da liminar poderia ser apreciada na primeira plenária do STF, em de fevereiro de 2019, quando estaria findo o recesso na Corte.
- Enquanto isso, ministro, o Brasil estaria mergulhado na anarquia e na baderna... – rebateu o porta-voz. É isso o que o senhor quer?
- Bem... é que...
- O Senhor assumirá os riscos de todos os atos decorrentes disso tudo. Inclusive, o de uma possível intervenção no STF...
- Mas, isso não pode!
- Pode. Para nós, pode. Tanto assim é, que já estamos preparados para isso.
MINUTOS depois desse dialogo, travado em tom amistoso e cordial. Dias Tóffoli, anunciou, meio constrangido, a medida que acabou com a euforia da esquerda e a alegria das facções marginais e da bandidagem organizada, cujos líderes encontram-se encarcerados pelo Brasil afora.
MARCO Aurélio Mello, o autor oportunista da polêmica liminar, esperou até o penúltimo minuto da última sessão da Suprema Corte, para lançá-la à indignação nacional. Cinicamente, com aquela sua vozinha de quem está padecendo de uma contumaz prisão-de-ventre, ele resumiu: “Agi de acordo com a Constituição”.
NO SEU torto entendimento, Mello pode até ter se baseado na Carta Magna. Mas, o seu propósito, está patenteado na seguinte suspeita: tumultuar a introdução do novo governo na República brasileira. Ele pretendeu (admita-se, em comum acordo com as esquerdas) provocar uma “reação irada” do presidente a ser empossado em janeiro, Jair Bolsonaro.
INÁCIO no oco do mundo, bandidos outros festejando à seu modo, a liberdade... e a anarquia reinando nas ruas. Belo início de governo seria para o presidente Jair!
BOLSONARO não terá vida fácil. Ainda bem que as forças armadas estão com ele.
Agora, mais prestigiadas e mais estimuladas.