O imbróglio jurídico a ser enfrentado para que o futuro governador Ibaneis Rocha crie o Gabinete de Segurança Institucional pode frustrar as expectativas do deputado federal Laerte Bessa e do seu suplente Joaquim Roriz Neto.
O ainda deputado e seu ansioso suplente não foram bem vistos pelos eleitores no pleito de outubro último. Bessa perderá o mandato no dia 31 de janeiro E Rorizinho não chegou onde queria.
A impossibilidade de criação do G.S.I. sepulta a nomeação de Bessa para ocupar o posto mais alto da estrutura da ex-futura pasta a partir de 1º. de janeiro, data da posse de Ibaneis e seu secretariado.
Portanto, avaliam analistas políticos, é natural que Laerte Bessa não se licencie da Câmara dos Deputados até que seja nomeado para o quase ex-futuro cargo, de maneira a garantir mais 30 dias de salário como deputado federal.
Consequentemente, perde Joaquim Roriz Neto, que ocuparia no mês de janeiro a cadeira de Bessa no parlamento federal, com direito a um gordo salário e outras vantagens.
Ao pé de ouvido, é o que se ouve, Ibaneis Rocha tem conseguido, até agora, escapar de dar a notícia a Bessa de que sua nomeação subiu no telhado. E aos mesmos ouvidos chega a pergunta: será que o deputado vai bater na porta do futuro governador do mesmo jeito que fez com Rollemberg?