09/01/2019 às 07h31min - Atualizada em 09/01/2019 às 07h31min

BOLSONARO VAI PASSAR O RODO NOS GASTOS DE CARTÕES DE LULA E DILMA

Notibras

As remissivas delações dos crimes nacionais e internacionais cometidos pela organização liderada por Luiz Inácio Lula da Silva, avalizados por Dilma Rousseff no governo subsequente, tornaram-se uma corda de caranguejo. Só com cartões corporativos foram gastos de 2004 a 2017, com correção, quase 1 bilhão de reais. Sem correção, foram exatos 748.615.060,74.

A maior parte dos gastos na rubrica “secreto”. Ou seja, Lula, Dilma e seus quase 10 mil companheiros compravam com o cartão corporativo pago pelos brasileiros desde tapioca a autopeças, sem prestar contas.

No momento em que Bolsonaro pretende abrir a caixa preta dos contratos secretos do BNDES, aqueles com cláusula de confidencialidade, será muito simples pedir a fatura dos cartões que até hoje ninguém viu.
 

Circula a informação de que esse facilitador de pagamento era utilizado para financiar até previdência privada. Isso mesmo. Enquanto os mortais comuns são hostilizados nas agências do INSS, após anos de contribuição, os apadrinhados de Lula e Dilma gozam de gordas aposentadorias pagas com cartão corporativo, pago com dinheiro do povo.

O outro manguezal degradado são as contas publicitárias, responsáveis pelos escândalos que levaram profissionais do meio como Marcos Valério e João Santana aos tribunais. Prenderam os dois e deixaram mil soltos, que já estão levitando em torno do Palácio do Planalto, jurando que jamais participaram da caixinha dos governos petistas.

O general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo que abriga a publicidade, terá que olhar com lupa os candidatos oferecidos a colaborar com a complexa e gigantesca comunicação do Planalto do Planalto, que inclui campanhas obrigatórias e comerciais, como as da saúde e educação e as dos bancos do Brasil, Caixa e Petrobras, como exemplos. Sem considerar a propaganda legal, e as milhares de páginas de editais e outros avisos obrigatórios.

Haverá sempre a possibilidade, caso não sejam identificados, de ter empresários vermelhos infiltrados nas verbas federais para financiar, da mesma forma por meio da publicidade, com o dinheiro público administrado por Bolsonaro, as ações articuladas de dentro dos presídios pela maior orcrim de todos os tempos.

Nesse setor o desperdício é desmedido. Basta observar a massificação de campanhas que ainda estão no ar, autorizadas e empenhadas no apagar das luzes de 2018, que Santos Cruz terá que pagar. Fazer a assepsia e reconduzir a comunicação a outro patamar será um trabalho que vai exigir muito conhecimento na área e consumir inteligência investigativa.

Até o TSE raspou o fundo do tacho e está veiculando em janeiro uma campanha sem a menor utilidade, quando as eleições foram encerradas em outubro de 2018 e as próximas só daqui a dois anos. O argumento de que são educativas, para orientar o pobre eleitor a fiscalizar os eleitos, é balela. No ar estão incontáveis exemplos.

Por outro lado, a ideia de que a comunicação será resolvida tuitando, é um equívoco. Até que sejam abertas as caixas pretas empilhadas em algum container escondido por aí, os brasileiros terão que pagar seus cartões com seus próprios recursos.

Chega de pagar a fatura vencida do supermercado e a de mais 10 mil gastadores que não metem a mão no bolso. Só no do alheio.

E aí, vai crédito ou débito?


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