26/01/2019 às 18h34min - Atualizada em 26/01/2019 às 18h34min

Fuga de Jean Wyllys passou por Lula e já chegou a Bolsonaro

Notibras

A curiosa declaração do deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) de afirmar que deixará o mandato parlamentar e que estaria instalado em outro país por aí, foi o que menos chamou a atenção da imprensa internacional. Ao contrário, jornais estrangeiros focaram a situação como relevante por ser um parlamentar gay, raridade no país em que vive, e que desistiu de tudo por ter a vida ameaçada.

Entretanto, esta é a parte mais interessante da história. Depois de tomar a decisão de abandonar o cargo eletivo conquistado com pouco mais de 24 mil votos – na eleição anterior ele obteve 144.770, perdendo 84% de seus eleitores – e de ter seu nome frequentemente ligado a Adélio Bispo de Oliveira (o criminoso que esfaqueou Bolsonaro), o ex-BBB bateu o pé três vezes e disse: “não fico, não fico, não fico!”

Alegou que sofre ameaças de morte. Um fato grave que será investigado até a exaustão pelas autoridades. Que espécie de ameaça pode representar Jean Wyllys? Até agora o único registro foi uma tentativa de afogamento contra Bolsonaro quando cuspiu em plenário no atual presidente.

Exatamente a pouca importância eleitoral que tem o parlamentar em um universo de grande complexidade e poder é que está chamando a atenção da inteligência. Pode ser que ele esteja sendo ameaçado por divergências regionais, por grupos ou facções em redutos eleitorais disputados no Rio de Janeiro ou coisas do gênero. Ou de gênero. Na melhor das hipóteses.

Seu vínculo estreito com Adélio está comprovado, segundo fonte que acompanha o caso. Por isso todas as ameaças alegadas por ele serão investigadas com lupa. E é bom que sejam reais, afirmam encarregados da tarefa.

Inúmeras ilações sobre os reais motivos da decisão de Jean BBB são consideradas especulativas, antes que as investigações, agora isentas de influências comprometidas, estejam concluídas.

Considerando que ele foi publicamente reconhecido como um grande estrategista e conspirador no Big Brother Brasil, que o consagrou ao primeiro mandato de deputado federal em 2010, com pífios 13.018 votos – Chico Alencar, com mais de 240 mil votos garantiu sua vaga na legenda -, pode ter voltado ao passado e imaginado a seguinte saída, segundo a fonte que considera todas as possibilidades:

1. Jean declara que está sendo ameaçado de morte (por quem? Será investigado);

2. Declara um mês antes de assumir o terceiro mandato que vai deixar o país (não revela qual seu novo domicílio. Será investigado);

3. Sugere que é perseguido político porque não cabe o argumento de que é por sua opção sexual (seu suplente é igualmente gay e tudo bem. Será investigado);

4. Não comenta a mudança na legislação que retira o foro privilegiado por crimes durante o mandato (será investigado);

5. Percebe que Rodrigo Maia poderá ser o próximo presidente da Câmara, em acordo com o novo governo, quando a informação sobre o registro de entrada de Adélio para visitar Jean no Congresso, na data do atentado, será revelada (já investigado);

6. Tem encontro com Lula para receber a bênção de seu plano (o que está sendo executado ou/e o que foi executado em 2018?) Será investigado.

As informações que chegam, ainda de forma reservada, permitem concluir o seguinte, considerando, que Jean Wyllys tem a oportunidade e a habilidade de um Plano B, se assim for e der tempo. A inteligência só vai agir quando todas as provas forem incontestáveis sobre o que consideram fraude ideológica e tentativa de fuga por crime cometido.

Ainda que Jean Wyllys consiga convencer alguma nação decente sobre as razões que alega, para solicitar asilo político, terá que escolher um país alinhado com os regimes totalitários, sem acordo de extradição.

O golpe, segundo a fonte, é bem elaborado para quem não tem mais qualquer base política no Brasil e cria a oportunidade de um protagonismo internacional.

O problema é ele estar convencido de que ninguém saberá onde ele vive. Garante a fonte que neste planeta, ainda que ele vá para Cuba, China, Rússia, Guiné Equatorial, a inteligência saberá sempre onde ele está, como sabe neste momento.

Sendo condenado aqui, por algum eventual crime comprovado, vai ter mesmo que viver em algum paraíso totalitário, longe do alcance da Justiça brasileira. Lembrando que nenhum daqueles países é paraíso de gêneros. Lá não tem Avenida Paulista celebrando a diversidade com milhões de adeptos e suas bandeiras coloridas livremente. Nem BBB.

Viver assim, recluso, para ele já será um grande castigo, afirma a mesma fonte. Jean Wyllys terá saudades do Brasil…


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