Com o fechamento da fronteira com a Venezuela realizado na manhã desta sexta-feira (22/3), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), convocou de última hora ministros e secretários do Governo, além de governadores, para discutir a problemática direto do Palácio do Planalto. O objetivo foi debater alternativas mais rígidas a respeito do bloqueio imposto pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Foram convocados às pressas o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, o secretário-geral do Itamaraty, Otávio Brandelli, e o o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL).
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno – acompanhado de seu secretário-executivo, general Valério Stumpf -, o chefe da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Luiz Pontel, e o secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, também estiveram presentes.
Para discutir as consequências do bloqueio, também foram convocados o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o chefe do Conjunto das Forças Armadas, brigadeiro Raul Botelho, e o secretário-executivo da Secretaria de Governo, Mauro Biancamano.
Substituto de Bebianno
O general Floriano Peixoto foi visto no encontro já no cargo de secretário-geral da Presidência, do qual está encarregado desde a última terça-feira (19/2), após a exoneração de Gustavo Bebianno. Além de Denarium, estiveram presentes o secretário do Governo de Roraima em Brasília, Carlos Augusto Andrade Silva, e seu secretário-adjunto, coronel José Eduardo Gondim Filho.
Na agenda oficial de Bolsonaro, estava confirmada para as 15h outra reunião sobre assunto diferente ao da Venezuela. Porém, a mudança foi repentina e sem aviso prévio por parte da assessoria. A expectativa é que decisões mais rígidas sobre o bloqueio da fronteira sejam decididas no encontro.