A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu as investigações sobre a morte do instrutor de mergulho Luciano Heusner, 41 anos, ocorrida em dezembro do ano passado. Ao todo, três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime, tratado como latrocínio (roubo seguido de morte) por investigadores da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).
Um deles, Romário Souza, está preso preventivamente no Maranhão. Ele confessou o crime e também a participação de outros dois homens no caso. Disse que Luciano (foto em destaque) teria tentado dar uma “chave” nele e, por isso, o matou a facadas. Depois, ainda deu pedradas na cabeça da vítima.
O instrutor de mergulho estava em um carro no local com a namorada, a médica veterinária Patrícia Arrais, 45. Romário, que era fugitivo da Papuda, contou que pretendia também matar a mulher. Só não o fez porque Patrícia caminhou uns 100 metros e chegou perto de uma área residencial do Lago Sul.
De acordo com o delegado-chefe da 10ª DP, Yuri Fernandes, policiais civis se deslocaram para a unidade prisional no Maranhão e colheram o depoimento do acusado. “Durante a oitiva, o envolvido confessou participação no crime que resultou na morte do mergulhador”, disse o titular da 10ª DP.
Luciano foi assassinado na tarde do dia 8 de dezembro de 2018. O crime ocorreu na estrada de terra ao lado do Centro de Convenções Israel Pinheiro, próximo à Ql 32, do Lago Sul, às margens do Lago Paranoá.
Segundo informações repassadas pela PCDF, ele e a namorada foram abordados por desconhecidos, um deles armado. O suspeito portava faca e arma de fogo. Os suspeitos, segundo o delegado, escolheram as vítimas aleatoriamente.
Eles exigiram que o motorista parasse o carro. Assim que o pedido foi atendido, a médica foi amarrada e deixada no mato. Ela conseguiu se soltar e, depois, localizou o namorado já sem vida. Ele também estava amarrado e tinha diversas perfurações no corpo.
Os criminosos levaram o veículo, aparelhos celulares, objetos pessoais, equipamentos de mergulho, roupas, cartões bancários, documentos e um notebook das vítimas. O carro roubado foi localizado abandonado na DF-150, por volta das 3h45 do dia 9, nas proximidades do Condomínio Lafan, no Paranoá.