“Temos outros temas muito mais importantes para tratar. É importante frisar que esta gestão prioriza a austeridade, a redução e o controle dos gastos, além da transparência. Portanto, a proposta não cabe e não tem data para ser avaliada”, garantiu o emedebista.
A má repercussão ocorreu depois que o deputado distrital Rodrigo Delmasso, vice-presidente da Casa, decidiu avaliar exceções para reembolsar distritais que se afastarem em missões exclusivamente oficiais. Ele afirmou ter sido mal interpretado após o assunto se tornar público.
“Estão dizendo que quero criar um auxílio-viagem, e não é nada disso. O que quero é regulamentar viagens de caráter oficial, exclusivamente a trabalho, para representar a Câmara Legislativa. Qualquer empresa do mundo paga as despesas de seus funcionários quando há viagem a trabalho”, disse na época da polêmica.
Nesta quarta-feira, contudo, ao confirmar ao Metrópoles a suspensão da proposta, Delmasso resolveu botar um fim na discussão. “Minha proposta era regulamentar, mas como não foi bem recebida pela sociedade, decidimos ouvir a voz das ruas e manter a suspensão”, disse.