28/03/2019 às 07h16min - Atualizada em 28/03/2019 às 07h16min

Bolsonaro e Maia voltam a praticar pugilismo virtual

Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia voltaram a protagonizar uma nova cena de pugilismo virtual na noite desta quarta-feira, 27. No final da tarde, em entrevista à Bandnews, o presidente da República disse que Rodrigo Maia está abalado por questões pessoais (o sogro dele, ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco, foi preso na semana passada juntamente com Michel Temer).

O presidente da Câmara reagiu com firmeza, dizendo que ‘abalados estão os brasileiros’. Em seguida o deputado ironizou o presidente, enfatizando que está na hora de ‘acabar de brincadeira’ e que Bolsonaro precisa levar o cargo, e o Brasil, a sério.

Bolsonaro não faz nada, disse Rodrigo Maia. Segundo ele, os brasileiros “esperam desde janeiro que o Brasil comece a funcionar”. No ataque ao presidente da República, o deputado frisou que “são 12 milhões de desempregados, capacidade de investimento diminuindo; está na hora de pararmos com esse tipo de brincadeira. Está na hora dele (Bolsonaro) sentar na cadeira e, em conjunto, resolvermos os problemas do Brasil”.

Ao ser informado da reação de Rodrigo Maia, o presidente da República disse que o presidente da Câmara falou com irresponsabilidade. “Se foi isso mesmo que ele falou, eu lamento. Não é uma palavra de uma pessoa que conduz uma Casa. Muita irresponsabilidade”, sentenciou Bolsonaro.

O presidente ainda afirmou que não existe brincadeira de sua parte. “Muito pelo contrário, eu lamento palavras nesse sentido. Até quero não acreditar que ele tenha falado isso”, declarou.

Rodrigo Maia disse que não dá mais para perder tempo com coisas secundárias, que não vão resolver a fome dos brasileiros. Para ele, é necessário focar no que é considerado fundamental para o País. Ele voltou a ressaltar que defende como prioridade a reforma da Previdência para a recuperação da economia brasileira. “Vamos parar de brincadeira e vamos tratar de forma séria. O Brasil precisa de um presidente funcionando. Precisamos que o governo do Bolsonaro dê certo, gere empregos”, concluiu.


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