O corpo achado pelos bombeiros boiando no Lago Paranoá nesta segunda-feira (1º/4) é da universitária Natália Ribeiro dos Santos Costa, 19 anos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do DF. O caso é investigado pela 5ª Delegacia de Polícia (área central), onde um suspeito de ter assassinado a jovem está detido.
Natália estava sumida desde domingo (31/3). De acordo com uma amiga, que preferiu não se identificar, a jovem teria se encontrado com um homem no Clube Almirante Alexandrino, no Setor de Clubes Norte (SCEN), momentos antes de desaparecer. No local, ocorria uma festa.
“Estávamos no clube e ela saiu para ficar com um cara. Os dois foram em direção ao lago. Fomos para a portaria e ficamos esperando por ela, mas só ele voltou”, disse ao Metrópoles.
A Polícia Civil do DF trabalha com algumas linhas de investigação, entre elas, homicídio, feminicídio e suicídio. O rapaz, que reside na Asa Norte, foi encontrado com uma mordida no braço, que teria sido desferida pela garota. Não foi preso na hora. Ele estaria com a namorada na mesma festa em que Natália se encontrava com as amigas.
A vítima estudava jornalismo no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), depois migrou para o curso de letras na mesma instituição de ensino, e morava no Paranoá. Ela não sabia nadar. A sessão de investigação de crimes violentos da 5ª DP teve acesso às imagens de câmeras de segurança do clube onde ocorria a festa. Elas teriam mostrado os dois dentro do lago.
A amiga afirmou que o homem “estava bastante bêbado”. “Depois que ela não apareceu, procuramos os seguranças do clube e saímos em busca dela. Usamos lanternas, pois já estava escurecendo e não a encontramos. Nesta segunda (1º/4) fomos até a delegacia e nos informaram que o corpo era dela. Mas não sabemos se ela se afogou ou foi assassinada”, explicou.
O cadáver da mulher foi encontrado boiando na altura da Capitania Fluvial de Brasília. Segundo os bombeiros, o corpo estava vestido com short e blusa. Duas embarcações, uma viatura e 10 militares foram usados no resgate. O corpo precisou ser embalado em um saco de despojos para preservar a imagem e a integridade da pessoa.
O caso, a princípio, foi registrado na 6ª DP (Paranoá) e depois encaminhado para a 5ª DP.
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