08/04/2019 às 07h12min - Atualizada em 08/04/2019 às 07h12min

Prisão após condenação em 2ª instância

ADIADA A ENCENAÇÃO DA PRISÃO APÓS A SEGUNDA INSTÂNCIA

MAJOR - BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ

 
 A justiça brasileira está dividida em duas correntes: de um lado, aqueles que lutam obstinadamente para passar o Brasil a limpo e expurgar o câncer maligno da corrupção institucional; do outro, por razões ideológicas ou prevaricação, aqueles que renegam seu Código de Ética Judicial, que prega ?independência, imparcialidade, transparência, integridade pessoal e profissional, diligência e dedicação, cortesia, prudência e sigilo profissional.? Essa bipolaridade mergulhou o País em uma enorme insegurança jurídica, evidenciada nas diversas hostilidades públicas entre instâncias, órgãos diversos do judiciário e, o que é pior, agressões entre membros da Suprema Corte que, corriqueiramente, levam suas discussões plenárias a níveis dignos de um bordel, com ofensas que poderiam levar qualquer um às vias de fato, não fossem as respectivas carapuças. Decisões esdrúxulas e conflitantes emergem em momentos cruciais como, finais de semana, recessos e na calada da noite, sem falar em liminares monocráticas de grande gravidade, como a que iria libertar milhares de condenados, para beneficiar um reles prisioneiro alojado comodamente em sua sala especial, em Curitiba. Diversas manobras têm sido arquitetadas com esse mesmo objetivo, todas frustradas por duas razões muito simples: primeiro, o povo que hibernava em berço esplêndido despertou, graças a uma épica operação chamada lava-jato, e demonstrou isso levando um Capitão nos braços até o Planalto; segundo, porque esse Presidente, ungido pela esmagadora maioria dos brasileiros (embora os institutos de pesquisa e a dependência do bolsa família tenham mascarado essa verdade), tem à sua retaguarda, além da população do bem, todo o universo dos militares (ativos, reservistas e reformados) atentos, de prontidão e ombreados com o Comandante-em-chefe. Não frustraremos a multidão e não deixaremos escapar esta oportunidade única de recolocar o Brasil nos trilhos. Continuando o simulacro da prisão após segunda instância, os ?guardiões? da Constituição Federal acabaram de adiar mais um espetáculo excêntrico, de palavras rebuscadas e ideias ininteligíveis onde, diante das câmeras e do olhar indignado da Nação, iriam apresentar-se no palco da senhora vendada (certamente com vergonha de vê-los em cena): aquele que votou a favor, depois votou contra, e já disse que agora é a favor, como iria votar? Estará esperando a melhor oferta? E a que primeiro votou contra e depois confessou-se maria-vai-com-as-outras, como votará? E o que pediu vistas de um processo, quando o placar já está decidido? Quando o devolverá? E aquele que usou um sofisma para evitar que a Presidenta perdesse seus direitos políticos? Pura hipocrisia remunerada muito acima do teto. Dos 194 países da Organização das Nações Unidas, em 193 os criminosos são presos após condenação em primeira ou em segunda instância. Apenas o Brasil, pasmem, com 4 instâncias, esforça-se para evitar a prisão antes do enésimo recurso judicial da última para eternizar a impunidade dos ricos. A verdade é que estão brincando com a opinião pública e agora ameaçando aqueles escancaram suas trapaças e os hostilizam em público, já que não podem despojá-los do seu ...trono vitalício?. Mas essa hora há de chegar... BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS
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