A Região de Saúde Leste (Itapoã, Paranoá e São Sebastião) continua registrando o maior número de casos prováveis entre todas as regiões do DF, com 4.595 casos prováveis acumulados neste ano. Em seguida estão as regiões de Saúde Norte (Fercal, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II), com 4.346 (20,3%) casos prováveis, e a Sudoeste (Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga), com 3.827 (17,8%) casos prováveis.
A Região de Saúde Norte apresenta o maior número de óbitos: 28,6% do total do DF. Os exames apontam que a dengue tipo II ainda é a predominante, totalizando 73% das amostras analisadas por biologia molecular e detectada em moradores de todas as regiões de saúde.
A Secretaria de Saúde recomenda que, diante de suspeita de dengue, o primeiro local a se procurar é uma unidade básica de saúde (UBS). Os sintomas são febre, dores de cabeça, atrás dos olhos, nas juntas e, em alguns casos, manchas avermelhadas pelo corpo.
Em maio, foram distribuídos 12 mil kits para identificação do vírus na rede pública, entre testes rápidos e os sorológicos, e em junho outros 22 mil devem abastecer todas as regiões.
No último dia 25 de maio, o Governo do Distrito Federal lançou força-tarefapara tratar pacientes com suspeita da doença. Seis centros específicos fazem atendimento para agir de forma emergencial sobre o principal fator de atenção imediata: a hidratação.
Varjão, Candangolândia, Itapoã, Planaltina, Estrutural e Sobradinho II estão recebendo as estruturas de Hospital de Campanha. Três ambulâncias foram disponibilizadas pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF) para transportar pacientes mais graves.
Os centros funcionarão todos os dias da semana, das 7h às 19h. Depois de três semanas, os pacientes serão atendidos nos hospitais. As administrações regionais também estão envolvidas, dando suporte operacional nas cidades.