10/07/2019 às 07h38min - Atualizada em 10/07/2019 às 07h38min

Polícia prende 12º integrante de quadrilha que traficava armas no DF

O suspeito é acusado de integrar grupo criminoso especializado em venda, aluguel e tráfico interestadual na capital federal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta terça-feira (09/07/2019), o 12º integrante do grupo criminosoespecializado em venda, aluguel e tráfico interestadual de armas e munições. Identificado pela corporação como J.X.R, o suspeito, de 24 anos, estava foragido, mas foi localizado na Colônia Agrícola Samambaia, quando se preparava para deixar o DF. Segundo os investigadores, o homem estava com uma passagem que seria utilizada na fuga.

A organização criminosa foi desmantelada nessa segunda-feira (08/07/2019). A PCDF acredita que, além de traficar, o bando transformava os armamentos para torná-los mais letais. Os artigos fabricados chegavam a ser comercializados por até R$ 6,5 mil. As alterações incluíam a colocação de lunetas e rajadas em pistolas. Escopetas também tinham a estrutura modificada para facilitar o manuseio, tendo os canos serrados.

Entre os 12 detidos na operação, está um cabo da reserva da Polícia Militar do DF. Luiz Rodrigues dos Santos foi surpreendido nessa segunda (08/07/2019) pelos agentes na casa onde mora, em Santa Maria. “Ele tem parentesco com um dos investigados considerado o líder do grupo”, explicou o delegado Diego Castro, da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF). A Justiça decretou prisão preventiva do suspeito.

Ronilson Carvalho da Mota, conhecido como Senhor das Armas, apontado como chefe da organização, foi preso na mesma região administrativa. Ele era segurança armado de uma empresa de transporte de valores. Na residência dele, os policiais apreenderam celulares e documentos. Casado e com cinco filhos, Ronilson guardava na garagem dois carros importados e um jet ski.

“São pessoas de alta periculosidade. Adulteravam as armas para aumentar o poder de destruição. Chegavam, inclusive, a fabricar armamentos. Essa prática torna o crime ainda mais grave, hediondo”, explicou o delegado Fernando Cocito, diretor da DRF.