De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), o prazo mínimo para a aplicação das provas é de 90 dias após a divulgação do ato oficial. Somando-se as duas áreas, o prognóstico é a abertura de 1,8 mil postos de trabalho na força de segurança. Aspirantes aos dois cargos deverão apresentar diploma de curso superior em qualquer área. A remuneração inicial é de R$ 8.284,55, mas pode chegar a R$ 13.096,69 no fim da carreira.
Ao Metrópoles, o chefe do Executivo local detalhou que o processo para pleito de escrivão está na reta final. “Já estamos na fase de selecionar a empresa responsável. A ideia é sair neste ano”, sublinhou.
Pelo menos duas bancas se ofereceram para realizar o concurso: o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) e o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). Após o recebimento das propostas, o processo tem o seguinte rito: os autos são encaminhados à Escola Superior de Polícia Civil (ESPC), onde passam por análise e manifestação. Na sequência, são enviados à Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) para emissão de parecer quanto à regularidade e viabilidade jurídica da contratação por dispensa de licitação, e só então a PCDF fará a divulgação da empresa selecionada.
Atualmente, a Polícia Civil do DF tem um déficit de 3.678 cargos: 3.053 de agentes de polícia e 625 de escrivães. A última seleção realizada pela corporação ocorreu em 2016.
O sinal verde para o certame voltado à contratação de agentes e escrivães na PCDF é mais um aceno que o atual governo faz com vistas a tentar estancar os quadros defasados nas forças que integram a segurança pública. Em 13 de junho, o chefe do Palácio do Buriti deu aval para a convocação de 355 aprovados no último concurso do Corpo de Bombeiros. Ibaneis ainda promete nomear 16 delegados da Polícia Civil e, sem estabelecer um número, planejou ampliar o quadro da Polícia Militar.