Na última luta de Viviane, ela foi chamada para lutar com apenas quatro dias de antecedência para entrar no lugar da brasileira Melissa Gatto, que contraiu uma infecção na perna. “Na minha estreia, a gente não teve muito tempo de preparação, mas eu, com meus treinadores, montamos boas estratégias. E agora tivemos sete semanas de treinos intensos”, diz a ceilandense, que, desta vez, possui dois meses de preparação.
Integrante da equipe Cerrado MMA, Viviane luta originalmente pela categoria peso-palha (52kg), mas estreou contra Talita Bernardo na divisão de peso-galo (61kg).
A bastante aguerrida brasiliense diz que a velocidade é a sua principal característica quando entra no octógono.
“Tenho muita explosão, agressividade. E a velocidade, com certeza, é o meu foco para nocautear. Mas também não fujo da estratégia para cada adversária. A Alexis (próxima rival), por exemplo, é uma atleta bastante agressiva que tem uma luta de chão bom. Se necessário, vou usar o meu jogo de chão também”, projeta.
No cartel, ela tem sete vitórias e uma derrota, sendo todas por nocaute ou finalização. No MMA, ela tem diversas conquistas. Pelo jiu-jitsu, um pouco do currículo já mostra o potencial de Vivi: hexa brasileira; bicampeã Sul-Americana; e tricampeã Pan-Americana da modalidade. Vivi também já foi número 1 do ranking mundial na faixa marrom adulto leve, em 2015.