Segundo a inteligência da PF, o doleiro estava em São Paulo no apartamento de uma amiga. Mas vivia entre a capital paulista e o Paraguai.
Deflagrada em 3 de maio de 2018, a Câmbio, desligo investigou a movimentação de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de operações dólar-cabo, entregas de dinheiro em espécie, pagamentos de boletos e compra e venda de cheques de comércio.
A delação dos doleiros Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, resultou na operação. Dario Messer era um dos principais alvos da ação, conhecido como controlador de um banco em Antígua e Barbuda com 429 clientes.
Relembre o caso
A Operação Câmbio, desligo contou com a parceria do Ministério Público Federal (MPF) e teve como alvos doleiros que enviavam dinheiro para o exterior sem passar por instituições financeiras. O esquema envolve cerca de três mil offshore em 52 países, que movimentavam US$ 1,6 bilhão. As empresas eram usadas para ocultar os verdadeiros donos dos recursos.
Segundo as investigações, o grupo usava até softwares para monitorar o dinheiro. Autorizadas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foram cumpridas 43 ordens de prisão preventiva no Brasil e seis de prisão preventiva no exterior e quatro de prisão temporária, além de 51 mandados de busca e apreensão
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