Dois dos quatro acusados de invadir celulares de autoridades – como o do ministro da Justiça Sérgio Moro – foram transferidos para a penitenciária da Papuda, onde ficarão presos em celas isoladas. Também estarão longe de presos comuns, por medida de segurança. A mulher que faz parte do grupo foi para a Colmeia, prisão feminina de Brasília. O quarto alvo da operação, Walter Delgatti Neto, continua detido na Superintendência da PF.
Detidos desde o dia 23 de julho, quando foi deflagrada a Operação Spoofing, os suspeitos permanecerão presos por tempo indeterminado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF, por medida de segurança, eles “ficarão separados da massa carcerária, em celas separadas e sem contato entre eles”.
As transferências foram decididas ocorreu um dia depois que o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, converteu em preventivas as prisões dos suspeitos. Com isso, eles devem ficar detidos por tempo indeterminado. Ao justificar a medida, o magistrado afirmou que, se o grupo ficasse em liberdade, seria impossível fazer um monitoramento real das atividades deles. Os presos faziam transações em moedas virtuais, o que dificulta o rastreamento dos valores movimentados.