Na prática, a carteira conta com um QR Code que revela informações sobre lotação, data de nascimento, filiação, entre outras. “Com a carteira digital, a identificação nas portarias dos prédios públicos, por exemplo, fica mais ágil e moderna”, destaca o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart.
De acordo com Lenhart, a economia que a medida deve gerar chega a R$ 16,5 mil por ano, visto que cada unidade sai a R$ 26,57.
Para ele, a medida pode dar fim aos tradicionais crachás e carteiras impressas, além de ajudar a evitar fraudes. “Com um aplicativo de celular é possível ver a autenticidade do documento. Na forma tradicional, é mais fácil de fraudar. A ideia é que se reduza o uso de crachás, apesar de alguns órgãos exigirem o uso por segurança”, explica.
Agora, o governo federal pretende “popularizar” o documento nos prédios. “Vamos passar por período de adaptação das portarias e recepções dos prédios, para que os servidores se preparem para receber o novo documento como identificação”, pondera.
O servidor que deseja ter a carteira digital deve se cadastrar no aplicativo governamental Sigepe Mobile. Aqueles que já possuem, devem baixar a atualização mais recente da plataforma. A identificação é disponibilizada para servidores efetivos, comissionados e temporários. Os terceirizados têm outro meio de identificação.
Segundo números do Ministério da Economia, o aplicativo conta com mais de 803 mil downloads. “Essa é mais uma forma de modernizar o governo e trazer seu funcionamento para o mundo digital”, conclui Lenhart.