12/08/2019 às 07h29min - Atualizada em 12/08/2019 às 07h29min
Glenn Greenwald no Supremo Tribunal Federal
Depois de proibir órgãos fiscalizadores de finanças de 133 pagadores de impostos, 11 ministros do STF e primogênito de Bolsonaro, Trio Deixa que Eu Solto concedeu mesmo privilégio a americano Greenwald
No afã de blindar associados ao PT, novo objeto do gozo de sua infinita e piedosa clemência, Gilmar Mendes acaba de incluir entre os 133 pagadores de impostos escolhidos aleatoriamente pelo computador da Receita e o plenário impune do STF o cidadão americano Glenn Greenwald. Ao proibir terminantemente a abertura de qualquer inquérito contra o referido cidadão pelo simples fato de ele ter sido citado pelos arararraquers, o mais antigo do trio Deixa que Eu Soto (junto com Dias Toffoli e Alexandre de Moraes) deu-lhe privilégio concedido ao primogênito de Bolsonaro, Flávio, mas negado a milhões de cidadãos brasileiros. Ao incluí-lo entre os próprios colegas tornados inimputáveis por carteirada infame, o rei do habeas corpus dos parentes, clientes e apaniguados ricaços em gral só não pôde ainda indultá-lo dos crimes pelos quais foi acusado na própria pátria, desde a participação no baixo mundo da pornografia até a sonegação de impostos em Nova York. Até quando teremos de suportar afrontas do gênero?