16/09/2019 às 06h53min - Atualizada em 16/09/2019 às 06h53min

Polícia Civil prende homem que “pescava” envelopes em caixa eletrônico

O criminoso atuava na Asa Sul, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e em Valparaíso (GO). Comparsa já foi identificado pela polícia

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou na manhã deste domingo (15/9) a segunda fase da Operação Fisherman. O agentes prenderam homens que atuavam em agências bancárias do DF “pescando” envelopes depositados em caixas eletrônicos na Asa Sul, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e em Valparaíso (GO).

Os autores estavam sendo monitorados há cerca de três meses por policiais da 1ª DP e da 27ª DP. De acordo com as investigações, desde novembro do ano passado, eles instalavam dispositivos nos terminais bancários e puxavam o dinheiro deixado pelos clientes no buraco designado.

Wellington Brandão Cabral, 31 anos, foi preso nesta manhã quando chegou na agência do SIA para verificar o resultado da “pescaria”. O homem tentou fugir de carro, mas logo foi alcançado pelos policiais. Ele possui passagens por diversos crimes, inclusive por estelionato e furto.

 

PCDF/REPRODUÇÃO

PCDF/Reprodução

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O dispositivo foi instalado nesse sábado (14/9) e os homens levaram alguns envelopes, de acordo com o delegado-adjunto da 1ª DP, João de Ataliba. Na semana passada, eles tentaram aplicar o golpe, mas não voltaram para buscar o dinheiro roubado por causa da movimentação da polícia. Os dispositivos foram desinstalados pela Polícia Militar.

O outro homem que atuava com Wellington já foi identificado pela Polícia Civil. Marcos Júnior Monteiro Tavares, 21 anos, chegou a ser preso na primeira fase da operação, em setembro do ano passado, mas voltou a cometer o crime um mês após a prisão. Ele será indiciado pela atuação desse fim de semana.

O carro apreendido com Wellington está registrado no nome de uma terceira pessoa, que também será investigada pela Polícia Civil. O homem preso afirma que o veículo é de um amigo.

Os criminosos tinham a tendência de atuar durante fins de semana, quando o movimento nas agências é menor e não há funcionários nos locais. “Eles não contam com tecnologia, fiscalização da própria agência bancária e ação conjunta entre as polícias”, afirma o delegado.

 


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