20/09/2019 às 13h12min - Atualizada em 20/09/2019 às 13h12min

Distritais caem de pau nos postos de gasolina

O preço do litro da gasolina voltou a subir nos últimos dias no Distrito Federal, alcançando a marca de R$ 4,50. O assunto foi tema de pronunciamentos no plenário da Câmara Legislativa. O deputado Delmasso (Republicanos) relacionou o aumento à divulgação de notícias sobre um ataque a refinaria na Arábia Saudita. “Os donos de postos de combustíveis se anteciparam e aumentaram o preço. Eles acham que a população é burra?”, indagou. Ele lamentou o incidente e defendeu investigação de “prática de abuso de preço”.

O deputado Chico Vigilante (PT), que na sessão de ontem já havia levantado a questão, voltou a criticar a “ganância” dos donos de postos: “É o retorno da atuação descarada do cartel. Numa cidade tão dependente de automóveis, em que se diz que somos cabeça, tronco e rodas, não podemos aceitar isso. A população está sendo roubada”. O distrital disse que vai voltar a procurar o Cade e órgãos de defesa do consumidor.

Já o deputado Leandro Grass (Rede) elogiou o Procon por questionar o valor praticado nas bombas de combustíveis. A entidade está notificando os postos que estão cobrando mais de R$ 4,22 por litro de gasolina.

Privatização – Depois da CEB, Caesb e Metrô, o governo do DF demonstra interesse em privatizar a gestão do BRT, é o que informou, da tribuna do plenário, o distrital Leandro Grass. O distrital lamentou que o governador Ibaneis Rocha esteja fazendo o oposto do prometido durante a campanha e ironizou que o slogan do GDF deveria ser “DF à venda”.


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