20/09/2019 às 13h15min - Atualizada em 20/09/2019 às 13h15min

Em operação, Polícia Civil prende assessor da Câmara Legislativa

Funcionário é suspeito de tráfico de influência e falsidade ideológica. Ele é alvo da Operação Escalada

CARLOS CARONE E VICTOR FUZEIRA
METRÓPOLES
Investigadores da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriram, na manhã desta sexta-feira (20/09/2019), mandado de prisão temporária contra um assessor da deputada distrital Telma Rufino (Pros). A parlamentar não é alvo da Operação Escalada.
 

Comissionado, Deivid Lopes Ferreira é suspeito de tráfico de influência e falsidade ideológica, além de outros crimes, que estão em apuração. A Cecor afirma que ele se

Nesta manhã, a PCDF cumpriu também outros dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao funcionário. A Cecor assegura que não há indícios de participação da deputada nos crimes investigados. A assessoria de Telma Rufino confirmou que o alvo da operação foi o chefe de gabinete.

Foram apreendidos uma dezena de cartões de crédito em nome de terceiros, o telefone pessoal do suspeito e ocorrências policiais impressas da 19ª DP (P Norte), que foi chefiada pelo delegado Fernando Fernandes (Pros). Telma assumiu na CLDF a vaga do policial, que é administrador de Ceilândia.

O assessor seria uma indicação de Fernando Fernandes. Ele passou a ocupar o cargo de chefe de gabinete de Telma em fevereiro deste ano, com salário de aproximadamente R$ 17 mil, sem contar os complementos. A assessoria da distrital não quis comentar o possível pedido de nomeação de Deivid.

“Não foi indicado por mim. No entanto teve, sim, o meu aval para trabalhar no gabinete, devido à sua experiência legislativa. Estava habilitado legalmente para trabalhar naquela Casa. No mais, lamento o ocorrido. Estamos acompanhando o desenrolar da investigação, para que possamos nos manifestar com mais propriedade”, ressaltou Fernando Fernandes.

Para cumprir os mandados, os policiais civis foram em uma casa no Gama e em um flat no Setor Hoteleiro Norte, onde o suspeito acabou preso. Não houve busca e apreensão no gabinete da parlamentar. A deputada informou, por meio de nota, que teve conhecimento da operação policial pela imprensa e irá aguardar informações oficiais para se posicionar.


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