O assassinato brutal do sacerdote Kazimerz Wojn, conhecido como padre Casemiro, levou o medo da violência aos fiéis e à vizinhança da paróquia Nossa Senhora da Saúde, localizada na 702 Norte, no centro da capital. A falta de segurança foi justamente o assunto do último sermão do líder religioso e também dominou as cerimônias realizadas em sua homenagem, neste domingo (22/09/2019), na igreja que ele coordenava.
Para o garçom Rodrigo Fernandes, 22 anos, toda a W3 Norte e os arredores da paróquia onde o padre foi assassinado são locais muito inseguros. Ele conta já ter sido assaltado quando saía do trabalho rumo à parada de ônibus. Morador de Planaltina, o rapaz diz se sentir tão inseguro no Plano Piloto quanto na cidade onde mora.
“Eu saía por volta da meia-noite do serviço e estava no caminho da parada quando um homem e uma mulher, que pareciam usuários de drogas, cada um com uma faca, me mandaram passar o dinheiro e o celular. Eu iria fazer o quê? Entreguei o aparelho e a carteira com tudo, inclusive o cartão do ônibus”, lembra. O caso ocorreu em janeiro deste ano e o rapaz não quis registrar ocorrência. Naquele dia, ligou de um orelhão e pediu carona ao irmão
A cuidadora Jaqueline Lima, 35, foi contratada para acompanhar uma idosa de 81 anos, que está internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Moradora de Samambaia, ela acredita que a segurança falha na vizinhança da unidade de saúde. “Eu chego entre 20h e 21h para acompanhar a senhora de quem eu cuido, e, tanto faz se é de dia ou de noite, tem sempre alguém usando drogas, principalmente do outro lado da cerca do pronto-socorro e no caminho para o Hemocentro. Graças a Deus, nunca aconteceu nada, mas não me sinto segura”, opina.
Assassinato brutal de padre Casemiro leva medo à Asa Norte
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