O Brasil corre o risco de enfrentar uma crise hídrica por causa de um plano que não funciona.
O Tribunal de Contas da União, o TCU, analisou o Plano Nacional de Segurança Hídrica e os resultados são alarmantes.
Criado em 2019, o Plano prometia resolver os problemas de água no país, mas não foi formalizado por lei ou decreto. Isso prejudica sua aplicação e impede que ele seja usado para priorizar projetos que realmente importam. Enquanto isso, obras que não seguem as diretrizes do plano estão sendo realizadas, como o Ramal do Apodi, que vai consumir R$ 2 bilhões.
Não há mecanismos para avaliar ou monitorar as obras. Falta governança. Sem um sistema que permite aprender com os erros, o andamento do Programa de Segurança Hídrica fica comprometido. Os boletins disponíveis na internet sequer conseguem mostrar se os cronogramas estão sendo cumpridos.
Sem um sistema estruturado de avaliação, não vamos alcançar os objetivos necessários, O Ministério da Integração tem que fazer um monitoramento sério e transparente.
Opinão – Correio de Santa Maria






